por Rodrigo Novak – Colunista
Olá pessoal,
Tudo bem com vocês?
Por aqui as coisas estão de alguma forma se estabilizando. Essa semana me dei conta de que chegamos na metade do ano.
“Nunca me foi tão consciente o cansaço que esta metade me causou. Confesso para vocês que constatar isso me deixou cara a cara com a minha exaustão.”
Rodrigo Novak
Tentei chorar, algo que sempre me acalma, mas não consegui. O motivo não era que eu não tinha lágrimas. Do fundo do meu estômago, entendi que na verdade eu não queria chorar.
Porque além da exaustão, também havia orgulho. Além do cansaço, existia luta.
E, assim, deixei meus tratos programados de lado para ouvir o que de fato o meu corpo necessitava. Ele não queria chorar, precisava apenas sentar no sofá, abrir uma cerveja e relaxar.
Dessa forma, ele me disse “acalme a mente, vá descansar um pouco, mas tenha certeza que a gente aguenta os próximos 6 meses”.
Essa situação me remeteu a uma jornada de desenvolvimento. De quando as crianças, desesperadas, recorrem aos seus pais para terem tranquilidade.
É minha gente… Me dei conta de que, além da minha criança interior, o tempo me fez ter um adulto exterior, um corpo de pai, e que parte das vezes talvez metade do tempo, seja mais saudável deixar por conta dele.
Sobre Rodrigo Novak
Rodrigo Novak é comunicólogo, estudante de Florais de Bach e futuro psicólogo.
Residente de Curitiba (PR), gosta de encontros demorados e acredita no poder da qualidade em relação à quantidade.
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