No dia 19/11/19, a Consonare realizou seu primeiro evento oficial, reunindo pessoas que estão em busca de bem-estar, equilíbrio, paz, mudanças. Cada um com sua trajetória e suas histórias de vida.
Reunimos três profissionais que integram a plataforma. São elas: Karla Ramonda, facilitadora PSYCH-K e EMF, Lisi Aguiar Nejm, mestre em Reiki, realizadora de formação em Reiki e terapeuta Reiki, Cristaloterapia e Aromaterapia, e Sheila E. R. Ueki, facilitadora de Mesa Lira.
As apresentações foram ricas tanto em conteúdo quanto em interação do púbico, porque muitas pessoas ainda têm muitas dúvidas sobre quais técnicas são apropriadas, quantas sessões devem ser feitas, os benefícios, entre outras.
Reiki vai muito além do equilíbrio energético
Lisi Aguiar Nejm, que realiza formação em reiki e é facilitadora de reiki, cristaloterapia e aromaterapia, afirmou que nossos chakras têm uma função que vai além do equilíbrio energético. Eles cumprem todo equilíbrio endrócrino, do nosso sistema imunológico e de todas as glândulas internas.
Eles têm funções específicas sobre nosso estado de pertencimento, de autonomia, liberdade, de posicionamento diante do mundo, de alegria, autoestima, saciedade ou falta dela, entre outras atribuições.
Portanto, uma sessão de reiki faz mais do que equilibrar o organismo energeticamente. Mas nos dá a possibilidade de viver nossa essência, nosso verdadeiro eu bloqueado por várias questões adquiridas no ambiente.
Mesa Lira e o poder do som para o equilíbrio
Outra terapia que tem sido praticada em Curitiba e já é muito difundida na Europa é a Mesa Lira. Já tratamos do conceito da técnica em uma matéria sobre essa terapia que atua no campo sonoro e vibracional
A facilitadora de Mesa Lira em Curitiba, Sheila E. R. Ueki, afirma que o som é uma energia natural com grande poder de cura, assim como as cores e o magnetismo. “Em nós atua principalmente no Sistema Nervoso Central, que direciona essa energia para todas as células da pele, músculos e órgãos internos. Isso ocorre através de vibrações”, assinala.
Entre diversos estudiosos sobre o tema, o inventor americano Nikola Tesla, pioneiro em tecnologia elétrica, disse que se você pudesse eliminar certas frequências externas que interferiam em nossos corpos, teríamos maior resistência em relação à doença.
PSYCH-K: liberando bicho-papão que você traz no inconsciente
Eu, Ana Paula de Carvalho, como idealizadora da Consonare e organizadora do Workshop Energize-se, fiz uma breve abertura e elogiei e destaquei a presença de tantos homens na plateia. Sim, os encontros de terapias integrativas são formados, em sua maioria, por mulheres. Ver homens na plateia foi motivo de grata satisfação. Eles também precisam ser acolhidos porque viveram uma vida inteira engolindo o choro (mas isso é papo para um outro longo artigo!).
Na primeira apresentação, sobre PSYCH-K, Karla Ramonda esclareceu pontos da técnica e chamou algumas pessoas para fazer o teste muscular que não deixa sombra de dúvidas. O nosso inconsciente nos comanda até o momento em que o flagramos.
Quer ver um exemplo? Como organizadora, sempre há a pressão em um evento da expectativa quanto ao número de pessoas presentes. Eu disse para as profissionais que vai vir quem tem que vir. Isso conscientemente falando.
Porém – e isso é muito louco – no dia seguinte ao evento minhas costas simplesmente travaram na região da lombar reverberando no nervo ciático. A tal ponto que nos três dias seguintes a dor persistiu e, claro, já no mesmo dia recorri a Cacá Andreatta, especializada em New Setai, Quiropraxia e outras técnicas integrativas.
Aliviou, mas no dia seguinte a dor persistia e recorri às agulhadas da acupuntura no local. Mas sabe o que a dor quis me dizer? O prejuízo, digamos assim, já estava feito e registrado no meu corpo. Foi o evento, a pressão, a dificuldade em receber reconhecimento, algo lá da nossa abençoada infância (sim, sempre ela!), que ligou o gatilho dessa memória até então calada pelo consciente, mas trazida à tona pelo inconsciente.
Uma das falas da facilitadora Karla Ramonda e que causou impacto foi o fato de que as terapias integrativas não fazem milagres, mas são de outra ordem de autorresponsabilidade. O terapeuta vai até seus conhecimentos, mas somos nós que realizamos a verdadeira transformação.
No caso das metas (PSYCH-K atua com metas trazidas pelo cliente), uma situação limitante ou uma crença implantada no nosso chip e martelada várias vezes podem ser ressignificadas.
E muito provavelmente da próxima vez em que organizarei um evento, o meu bicho-papão já seja meu amigo, meu animal de estimação. Entende o que quero dizer? Ele ainda estará lá, faz parte de mim sentir medo ou frio na barriga ou whatever, mas não vai mais me travar as costas como aconteceu dessa vez.
O meu bicho-papão chamado medo e dificuldade em receber reconhecimento foi encarado de frente e eu simplesmente deixo a dor falar comigo e a incluo, como faço com familiares excluídos do sistema. A dor está querendo me dizer algo e se transmutar.
E você, qual seu bicho papão para enfrentar?