É notório que o ser humano vem maltratando a natureza. E é certo que colhemos o que plantamos. Nós, como humanidade, estamos nos deparando com uma pandemia que não escolhe faixa etária, limite do cartão de crédito nem status.
Todos nós, como ser humano, somos um e ao mesmo tempo o todo. Nossas atitudes individuais causam impacto na coletividade e essa é uma das lições que o Coronavírus vem nos ensinar. Adotar o isolamento individual é uma atitude coletiva.
Valorizar o ter ou o ser?
Ao mesmo tempo, o Coronavírus estão nos ensinando a valorizar o ser acima do ter. Imaginamos um país totalmente isolado, em quarentena. O que nos resta além das pessoas que nos cercam? Aquilo que construímos como comunidade e não nossos patrimônios como indivíduo. Diante da quarentena, nossa finitude faz cada um refletir sobre o que realmente nos interessa.
Do ponto de vista da Constelação Familiar, muitas doenças nos dão recados. Mas queremos sempre excluir, estirpar a doença. Até o Coronavírus precisa ser incluído, ele faz parte do sistema e está aí para evidenciar nossa humanidade, nossa empatia, o nosso lado luz e não sombra. Por isso, a atitude de consteladora nos faz dizer: “eu vejo você, Coronavírus”.
Doenças carregam mensagens
As doenças têm essa função na nossa vida. Uma dor de garganta nos alerta sobre questões que deixamos de falar ou que engolimos calados. Uma doença no fígado nos faz rever como lidamos com nossas emoções, especialmente a raiva e o ressentimento.
A importância da inclusão na humanidade
E o Coronavírus? Ele atinge o sistema pulmonar, que está ligado com a tristeza, a depressão, o isolamento. Por que será que ele atinge mais os idosos? Não estaria a humanidade excluindo os nossos ancestrais de mais idade? E o que eles carregam a não ser tristeza?
Talvez outra lição seja essa, a de voltar a incluir os idosos na nossa vida, eles pertencem ao nosso sistema familiar. E agora é a viagem de volta para que nós possamos incluí-los.
O Coronavírus também chega à semelhança de uma gripe, que nos faz lembrar da necessidade de mudanças. Quais são as mudanças da sua vida que você fica postergando? Olhar para dentro de si? Seguir rumo ao autoconhecimento? Dar mais atenção à família? Fazer contato com aquele amigo cujo distanciamento tem sempre a justificativa da falta de tempo?
Busca por autocuidado e substituição ao consumismo vazio
Segundo Deepak Chopra, “há somente uma nova maneira de encontrar a felicidade, baseada em movimentos globais de autocuidado e bem-estar pessoal para substituir o consumismo vazio e as distrações em massa”.
Isso significa que uma das atitudes para se combater o vírus é manter a calma e sintonizar com o bem-estar de todos os seres. Muitos especialistas de física quântica e da medicina atestam que o estado mental materializa o mundo ao nosso redor. Que mundo você está atraindo?
Imunidade, empatia e amor
Que lição o Coronavírus está te ensinando? É o medo, o pânico, a corrida egóica aos supermercados? Ou a cautela com consciência de que somos uma centelha divina que podemos, sim, combater o coronavírus com pensamentos elevados, comida de verdade que nos traz imunidade, empatia e amor.
Se a Ciência não inventou ainda uma vacina, é preciso saber que não temos o controle sob nossas mãos e esse talvez seja o pior pesadelo para quem se deixa atropelar pelo inconsciente coletivo. Não, não há controle sobre o Coronavírus além do que podemos fazer como indivíduo repercutindo na coletividade.
Que possamos ser seres de luz. Ao tomar um copo d´água, emita um pensamento de luz para o mundo. O mundo está em paz. Eu estou em paz. O mundo está com saúde. Eu estou com saúde. Sintonize essa rádio. Não é a vacina contra nenhuma doença, mas nos faz enfrentar com mais serenidade.
Fique bem.