O título era mesmo para chamar sua atenção. Se você está lendo, é porque ficou chocado ao julgar o seguinte: como um site que se diz de terapias integrativas pode fazer uma afirmativa como essa?!
Eu explico: dia desses numa situação particular, fui ajudar uma pessoa e a princípio parecia que ela estava aceitando essa ajuda. Até o momento em que ela trouxe à tona diversas questões do passado e ofensas.
Não sabemos ajudar
Então fui perguntar ao constelador sistêmico Marcos Fernandes, sobre essa situação para eu poder ter um entendimento melhor da situação. E me surpreendi com o áudio que ele me enviou e resolvi compartilhar essa que pode ser o caso de muitas pessoas que tentam ajudar os outros.
Segundo ele, as pessoas têm muita dificuldade em ajudar, porque simplesmente não sabemos ajudar. Na hora, fiquei totalmente confusa com isso também.
E ele prosseguiu: “a gente ajudar pessoas que não precisam de ajuda, pelo menos não do jeito que idealizamos na nossa cabeça. Quando olhamos para os outros achando que precisamos ajudar, é um olhar nosso. Muitas vezes não era o caso não era de ajudar”.
Quem pede ajuda está aberto a recebê-la
Essas afirmativas começaram a me deixar mais confusa. E o constelador disse que, antes de tudo, nós somente devemos ajudar quem nos procura, porque no mais quem ajuda não é a alma, é o ego.
“As pessoas que nos procuram, chegam de alguma forma até nós e solicitam ajuda a gente precisa estender a mão. Nesse caso, a pessoa está aberta para ser ajudada, ela pede. Então toda intervenção será favorável”.
Ao ajudar, é a alma ou o ego que estão agindo?
Do contrário, quando a pessoa não pede, mas o seu olhar acha que deve ajudar, pronto. Não dá muito certo. E pode notar: quando oferecemos ajuda e algo acontece nesse caminho do jeito contrário do que idealizamos, é ou não é o ego que nos diz: “Viu o que deu você ajudar? Essa pessoa não merece”. Não é assim?!
Por isso, precisamos repensar a ajuda que damos no dia a dia. Às vezes não é a pessoa que precisa de ajuda, mas nós mesmos. Nesses casos, o constelador sistêmico afirma ser importante constelar para responder a essas indagações. O próprio sistema dará o caminho.
Formação inédita em Constelação Veterinária Sistêmica em Curitiba
Ficou interessado em informações sobre constelação familiar sistêmica? O constelador sistêmico Marcos Fernandes, veterinário e psicanalista, autor do livro “Cara de um, focinho do outro”, estará em Curitiba em maio.
Ele e a veterinária Juliana C. de Souza vão realizar o 1º Curso de Formação Constelação Veterinária Sistêmica, com ênfase na relação entre humanos e animais e, claro, dentro da visão sistêmica familiar. Eu estarei nessa formação e vou contar muito mais para você.
As inscrições ainda estão abertas e restam poucas vagas. Informações: (41) 99857-5767